Ex-jogador Sócrates volta a ser internado em São Paulo
Ídolo corintiano está no Hospital Albert Einstein com quadro de infecção intestinal grave

Esta é a terceira internação do ex-jogador no ano. As duas anteriores foram para tratar de uma hemorragia digestiva, causada pelo consumo prolongado de álcool.
A última internação havia sido em setembro. Foram 17 dias no hospital. Com o fígado comprometido, a expectativa na época era de que ele precisaria se reabilitar em casa, seguindo uma dieta rigorosa, para entrar na fila por um transplante. Para isso, porém, era preciso que seu quadro clínico ficasse estável por alguns meses.
A primeira vez que ele foi hospitalizado ocorreu no dia 19 de agosto, quando sofreu uma hemorragia digestiva alta. Na ocasião, ele recebeu alta após nove dias.

Sócrates está com 57 anos e é pai de seis filhos (todos homens). Há duas semanas, em entrevista ao SporTV Repórter, o ex-jogador disse que via o álcool "como se fosse um parceiro."
Não sinto vontade de beber. Tem cinco meses que eu não ponho uma gota de álcool na boca. Não sinto falta nenhuma"
Sócrates, em entrevista recente ao SporTV
Apesar do histórico com o consumo de bebidas, o ídolo da torcida do Corinthians garantiu na entrevista ao SporTV que o álcool não influenciou seu desempenho nos gramados.
- O uso do álcool não afetou a minha carreira. Até mesmo porque eu nunca tive uma estrutura física para jogar futebol. Se eu fosse um atleta de verdade, aí sim teria alguma limitação. Mas como eu já não tinha uma condição física, então não prejudicou muita coisa. Na verdade, já estava tudo prejudicado, porque o futebol se tornou uma profissão para mim só com 24 anos, 25, depois da faculdade. Quer dizer, eu era magérrimo, sem ter tido chances de ter uma preparação física adequada.
Após as internações, o “Doutor” foi proibido de consumir bebidas alcoólicas. Na entrevista, ele garantiu que vinha cumprindo as recomendações médicas .
- Não sinto vontade de beber. Tem cinco meses que eu não ponho uma gota de álcool na boca. Não sinto falta nenhuma. Óbvio que você tem que mudar um pouco o comportamento, evitar situações de risco, digamos assim. No meu caso, é fácil. Eu não tenho dependência química. Para quem tem dependência química, é muito mais complicado.