sábado, 5 de outubro de 2013

Naufrágio de embarcação com imigrantes africanos matou ao menos 111 .

Tempo ruim impede buscas por vítimas 

Guarda Costeira disse que fortes ventos atrapalham resgates neste sábado.
Naufrágio de embarcação com imigrantes africanos matou ao menos 111.

Da EFE
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Embarcação das forças de segurança da Itália realiza patrulha na região próxima à ilha de Lampedusa, na Itália. Embarcação que levava cerca de 500 imigrantes africanos naufragou na última quinta-feira (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)Embarcação das forças de segurança da Itália realiza patrulha neste sábado (5) na região próxima à ilha de Lampedusa, na Itália. Embarcação que levava cerca de 500 imigrantes africanos naufragou na última quinta-feira (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)
As complicadas condições do mar e os fortes ventos que atingem a região da ilha de Lampedusa impediram que mergulhadores da Guarda Costeira da Itália retomassem neste sábado (5) as buscas por corpos das vítimas de um naufrágio ocorrido na última quinta-feira (3).
Imagem divulgada pelos bombeiros italianos mostram o barco que afundou ao sul ilha italiana de Lampedusa  (Foto: Vigili Del Fuoco/Reuters)Imagem divulgada pelos bombeiros italianos mostra
o barco que afundou ao sul ilha italiana de
Lampedusa (Foto: Vigili Del Fuoco/Reuters)
Estima-se que 200 corpos ainda estejam presos ao barco, que transportava cerca de 500 imigrantes africanos. Segundo autoridades italianas, há 155 sobreviventes e já foram resgatados 111 corpos de imigrantes de Somália e Eritréia -- 58 homens, 49 mulheres e 4 crianças.
"Por enquanto, não há condições para o mergulho. O mar e os ventos fortes não permitem", afirmou Filippo Marini, porta-voz da Guarda Costeira, uma das forças de segurança que trabalha nas tarefas de localização dos desaparecidos.
"As buscas prosseguem com helicópteros e aviões da Capitania dos Portos e da Guardia di Finanza e, se algum cadáver for visto flutuando, imediatamente uma lancha irá recuperá-lo", acrescentou.
Após uma grande vigília feita na noite desta sexta-feira (4) em Lampedusa, está previsto que aconteça na manhã deste sábado uma nova homenagem às vítimas do naufrágio. Pescadores locais devem sair a bordo de dezenas de embarcações para o local do acidente para fazer uma oferenda de flores.
Mapa naufrágio lampedusa (Foto: Arte/G1)
Polêmica
De acordo com a agência EFE, ainda neste sábado surgiu uma polêmica em torno da atitude das forças de resgate da Itália no momento do naufrágio do barco.
Um jornal local afirma que duas lanchas da Guarda di Finanza permaneceram atracadas no píer de Favaloro sem uso depois da tragédia e o proprietário de um dos pesqueiros que foi ao resgate dos imigrantes criticou a atitude dos policiais e desafiou as autoridades a lhe aplicarem a lei que pune quem ajuda imigrantes ilegais a chegar à Itália.
"As pessoas morriam na água enquanto eles pensavam em fazer fotografias e vídeos. Tinham que pensar em resgatar as pessoas. Nós tirávamos (as vítimas) de quatro em quatro. Quando meu barco estava cheio de imigrantes e pedimos aos agentes que os resgatassem, disseram que não era possível, que precisavam seguir o protocolo", afirmou Vito Fiorino hoje aos jornais italianos.
Homenagens em Roma
A cidade de Roma também fez homenagens às vítimas da tragédia com outra vigília, na qual o prefeito da capital italiana, Ignazio Marino, anunciou que os sobreviventes serão amparados na cidade, em duas instalações administradas pela Prefeitura.
Para a mudança, que será coordenada com o Ministério do Interior, serão necessárias pelo menos 48 horas para a realização de todos os procedimentos técnicos, explicou o prefeito romano. Por enquanto, o barco no qual viajavam os imigrantes ilegais jaz a 47 metros de profundidade no local onde naufragou com vários corpos em seu interior.
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Pescador se prepara para lançar flores ao mar, em homenagem aos mortos do naufrágio ocorrido na costa de Lampedusa (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)Pescador se prepara para lançar flores ao mar, em homenagem aos mortos do naufrágio ocorrido na costa de Lampedusa (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A CADELA HEROÍNA!

05/09/2013 11h07 - Atualizado em 05/09/2013 11h07

'Ela foi a salvação', diz avô sobre cadela


Ladrões colocaram criança em tambor com água para abafar som do choro.
Cão ajudou a mãe a encontrar a criança, latindo para o tambor.

Do G1 MT
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Cadela Kesha, que salvou bebê em Cuiabá (Foto: Reprodução/TVCA)Cadela Kesha indicou local em que bebê estava se afogando
(Foto: Reprodução/TVCA)
A cadela Kesha se tornou a heroína da família após ajudar sua dona a encontrar a filha de um ano, que havia sido colocada em um tambor com água durante um assalto no Bairro Tijucal, em Cuiabá. A criança foi tomada das mãos da mãe por assaltantes armados na noite da última terça-feira (3). Irritados com o choro do bebê, eles tentaram afogar a criança em um tambor com água. A cadela Kesha foi quem indicou à mãe o local em que a criança estava. Os assaltantes fugiram sem roubar nada e, até a manhã desta quinta-feira (5), nenhum deles havia sido identificado. A criança foi socorrida e passa bem.
A mãe conta que por volta das 20h, quando chegava da igreja com o bebê no carrinho, havia dois homens na porta da residência. Os suspeitos armados a renderam e a colocaram em um quarto. “Aí a minha filha começou a chorar e quando eu fui pegá-la um dos assaltantes a arrancou de mim e a levou para fora do quarto, enquanto o outro me trancou”, lembra a mãe.
Os assaltantes vasculharam os armários e o guarda-roupas do cômodo, mas não encontraram dinheiro, então fugiram. Porém, antes de deixar o local, os assaltantes foram para a parte do fundo da residência, onde havia um tambor de aproximadamente 100 litros, que estava cheio de água. E a criança foi colocada pelos assaltantes dentro desse recipiente na tentativa de abafar o som do choro.
Bebê foi colocado em tambor por assaltantes (Foto: Reprodução/TVCA)Bebê foi colocado por assaltantes em tambor com água, foi
resgatado e sobreviveu (Foto: Reprodução/TVCA)
Em seguida, a mãe saiu do quarto em busca da filha e só a encontrou pois a cadela, que vive há cerca de cinco anos com a família e é muito apegada à criança, indicou o local. “Minha filha foi para a frente da casa e só viu os bandidos correndo de costas e não ouviu mais o choro da criança. Enquanto isso, a cadela estava desesperada, latindo para minha filha. Ela corria para o tambor e começava a arranhá-lo e voltava a latir para ela”, contou o avô, que preferiu não se identificar por medida de segurança.  “A cadela foi a nossa salvação porque minha filha achou que tivessem levado a  menina, pois ela parou de chorar, mas aí a Kesha ficou louca”, completou.
Segundo o avô, na sala da casa havia um telefone celular, um aparelho de som, uma televisão e um computador, mas nada foi levado pelos bandidos. De acordo com a Polícia Militar, os assaltantes podem ter se assustado com algo e, por isso, fugiram antes de roubar algum pertence. “Houve uma tentativa de roubo que se tornou em uma tentativa de homicídio de uma menor. É realmente atípico na capital [mato-grossense]”, observou o tenente coronel da Polícia Militar, Paulo Serbija.
A mãe do bebê não conseguiu identificar nenhum dos suspeitos. A polícia ainda não tem informações sobre a identidade dos assaltantes.
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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Rebeca Gusmão apresenta melhora

 - Atualizado em 

Rebeca Gusmão apresenta melhora e recebe alta de hospital em Brasília

Família pede sigilo sobre condições da ex-nadadora à Secretaria de Saúde


Brasília
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FRAME Entrevista Rebeca Gusmão  (Foto: Reprodução)Rebeca Gusmão recebeu alta no DF(Reprodução)
Internada na última quinta-feira na UTI do Hospital Regional de Saúde de Samambaia, no Distrito Federal, com a suspeita de intoxicação exógena (ingestão de medicamentos), Rebeca Gusmão recebeu alta nesta segunda-feira. A ex-nadadora, que havia apresentado melhoras em seu quadro clínico, foi liberada e já está com sua família. As informações são da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

A pedido da família, a Secretaria de Saúde não pôde passar mais informações sobre o estado da ex-nadadora. Em seu site, o órgão liberou apenas um comunicado, sem citar o nome de Rebeca, identificada como R. G..

Em 2007, no Pan do Rio, Rebeca foi a primeira nadadora brasileira a ganhar medalha de ouro na história da competição. Dois anos depois, foi banida do esporte por doping. Atualmente trabalha como diretora de Apoio ao Atleta da Subsecretaria de Esporte, em Brasília.

Através de sua assessoria de imprensa, a Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos (CBDA) informou que o presidente Coaracy Nunes conversou por telefone com Ajalmar, pai de Rebeca, e se colocou à disposição da família para auxiliar no que for necessário.
Hospital Rebeca Gusmão (Foto: Fabrício Marques)Rebeca continua na UTI do Hospital Regional de Saúde de Samambaia, no DF (Foto: Fabrício Marques)
Rebeca foi banida do esporte em 2008
Quando estava no auge de sua carreira, em 2007, a vida de Rebeca começou a ganhar novos rumos. Após a euforia de se tornar a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, e ainda competindo em casa, no Rio de Janeiro, a nadadora viu sua carreira desmoronar. Em setembro, com mais de um ano de atraso, surgiu o primeiro resultado positivo para testosterona exógena, em exame realizado em maio de 2006. Divergências entre a brasileira e o laboratório Armand Frappier, em Montreal, no Canadá, acabaram levando o caso para a Corte Arbitral do Esporte (CAS), que, em um primeiro momento, se disse incapaz de julgar o caso.
Dois meses depois, a Federação Internacional de Natação (Fina) divulgou o resultado positivo de Rebeca para a mesma substância em exame realizado no primeiro dia do Pan, 13 de julho, e enviado também para o laboratório de Montreal. Assim como na primeira vez, a nadadora seguiu negando que tivesse usado algo proibido. Além dos dois casos de doping, foram encontrados dois DNAs diferentes nas amostras coletadas da urina de Rebeca dos dias 12 e 18 de julho de 2007. Os resultados dos exames, que haviam sido solicitados pela Odepa, deram negativo.
Com a forte repercussão sobre o caso, o Comitê Olímpico Brasileiro decidiu entregar a investigação da possível fraude à Polícia. Em seu depoimento, a atleta disse mais uma vez ser inocente e revelou sofrer perseguição por parte do médico e diretor de doping da Odepa, Eduardo de Rose. O Ministério Público decidiu denunciar a nadadora Rebeca Gusmão por falsidade ideológica, encaminhando o caso para a Justiça.
Em maio de 2008,  a brasiliense foi suspensa por dois anos pela Federação Internacional de Natação pelo resultado positivo para testosterona do exame realizado no dia 13 de julho de 2007, no Pan do Rio. Com isso, ficou fora dos Jogos de Pequim. Dois meses depois, enfim, Rebeca também foi suspensa pela Fina pelo resultado positivo do exame antidoping realizado em maio de 2006. Por acumular duas punições, Rebeca Gusmão acabou banida do esporte.
Rebeca escapou, porém, de uma condenação por falsidade ideológica. Em agosto de 2009, ela foi absolvida da acusação, uma vez que não foram encontradas provas suficientes para a Justiça analisar o caso.
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